20/03
2013
Salgueiro (PE), 8/3/2013 - O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e a Comissão Externa do Senado para acompanhar a Revitalização do Rio São Francisco visitaram esta semana trechos das obras do projeto de integração do rio nos estados da Paraíba, Ceará e Pernambuco. O ministro explicou aos senadores em detalhes o andamento deste que é o maior empreendimento de infraestrutura hídrica do país.
De acordo com Fernando Bezerra, o conjunto de obras realizadas já está mudando o cenário do Nordeste. "São obras grandes, complexas, como barragens, canais, adutoras. Elas estão alcançando aquilo que é o desejo da nossa população: ter segurança hídrica", ressaltou. Ele destacou ainda que é preciso assegurar a oferta d'água durante todo ano, sobretudo, em períodos de estiagem. "Quando na ocorrência de uma seca, como essa que nós estamos atravessando, temos que ter a garantia que não vai faltar água, nem para o consumo humano, nem para a dessedentação dos animais", frisou.
Na quinta-feira (7), a comitiva esteve em São José de Piranhas (PB). Lá senadores viram de perto as obras do maior túnel da América Latina para transporte de água, o Cuncas 1. Ao todo, 627 pessoas trabalham na construção desse túnel, em equipes que se revezam 24 horas por dia. O trecho entre Mauriti (CE) e São José de Piranhas (PB) abrigará ainda outro túnel, o Cuncas II, que já está em fase final de construção (93,3%). Juntos os dois túneis têm 21,4 km de extensão.
Os parlamentares visitaram, na sexta-feira (8), o município de Jati (CE), onde serão construídos seis novos reservatórios e haverá a ampliação do açude Atalho. Em Salgueiro e Cabrobó (PE), a comitiva passou pelas obras de concretagem e de três estações de bombeamento do Eixo Norte. Atualmente, mais de 1,8 mil pessoas trabalham nos lotes desse trecho pernambucano.
O senador Humberto Costa (PT/PE), relator da comissão, elogiou o trabalho executado em torno do empreendimento. Segundo ele, todo o estudo realizado passa ser modelo para outras obras desenvolvidas no país. "A questão ambiental é outra grande surpresa do Projeto de Integração do São Francisco. Juntos, o Ministério da Integração Nacional e a Universidade Federal do Vale do São Francisco estão fazendo um exímio trabalho de preservação e promoção da vida, tanto da flora quanto da fauna do semiárido. Inclusive, com estudos que passam a ser referência para outras obras no país, a exemplo da Usina Belo Monte", destacou.
Projeto São Francisco - Atualmente, as obras da integração do São Francisco empregam cerca de 4 mil trabalhadores e até junho serão contratadas mais 4 mil pessoas. O empreendimento, que faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), levará água de beber para mais de 12 milhões de brasileiros nos estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte.
Para potencializar a oferta de água, especialmente nos municípios do semiárido, o Ministério da Integração Nacional tem investido fortemente em empreendimentos estruturantes, interligados aos eixos do Projeto São Francisco. "Com o Projeto de Integração do São Francisco e todas as obras complementares, o Governo Federal inaugura uma nova política de segurança hídrica no Brasil. São mais de R$ 30 bilhões em investimentos.", ressaltou Fernando Bezerra Coelho.
Para cada R$ 1 aplicado no Projeto de Integração do São Francisco outros R$ 2 são destinados às obras complementares. São milhares de quilômetros de canais e adutoras, vários reservatórios e estações elevatórias que levarão a água do São Francisco, não só para o sertão, mas até grandes cidades no litoral.
Assista os vídeos:
Fonte: Ministério da Integração Nacional
Nossa atuação
O Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga, sediado em Petrolina-PE, atua em todo o semiárido nordestino do Brasil, abrangendo uma área de 982.563,3 km². Além de contemplar os diversos municípios impactados pelo Projeto de Integração do São Francisco (PISF) nos estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, o Centro desempenha um papel fundamental na reabilitação de animais silvestres. Essas ações de conservação ex situ são realizadas em sua unidade do CETAS, onde animais provenientes das atividades de supressão do PISF e das operações de combate ao tráfico de fauna, conduzidas por órgãos municipais, estaduais e federais, são acolhidos e cuidados.
São 12 anos de monitoramento. Este é um monitoramento de fauna, de longa duração, realizado na Caatinga Sensu Stricto por nossos analistas ambientais e pesquisadores.
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