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23/05
2023

CEMAFAUNA promoverá em Julho oficina para implementação de uma das ações do PAN Insetos Polinizadores

No último dia 20 de maio, foi comemorado o dia mundial das abelhas, data estabelecida pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2017, para incentivar a educação e ações públicas para maior consciência sobre estes polinizadores, nesse sentido, vale a reflexão: o que o mundo tem feito para proteger esses animais?

Mais de 60 espécies ameaçadas de extinção são reconhecidas como polinizadoras, dentre elas borboletas, mariposas e abelhas.

Apesar da situação dos polinizadores, em especial das abelhas, ser preocupante e grave do ponto de vista da preservação, o momento é de celebração.

O PAN Insetos Polinizadores é incentivado e financiado pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, da sigla em inglês para Global Environment Facility Trust Fund), sob a coordenação do Departamento de Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). É implementado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e tem o WWF-Brasil como agência executora. Entre os parceiros, além do ICMBio, estão o  Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

O Cemafauna Caatinga/Univasf é um dos articuladores do PAN Insetos Polinizadores e ressalta no Dia Mundial das abelhas, a nossa preciosa catingueira, a “Melipona mandacaia”, espécie restrita às matas ciliares do Rio São Francisco, menciona a pesquisadora do Cemafauna, Aline Andrade.

A coordenadora do Cemafauna, Patrícia Nicola, destaca que no dia 3 de julho, para dar início aos trabalhos em parceria, será promovida uma oficina de implementação de uma das ações do PAN Insetos Polinizadores que envolverá o monitoramento das abelhas nas unidades de conservação federais e áreas do entorno na região do Vale do São Francisco.

Fonte: ASCOM ICMBIO e CEMAFAUNA
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O Centro de Conservação e Manejo de Fauna da Caatinga, sediado em Petrolina-PE, atua em todo o semiárido nordestino do Brasil, abrangendo uma área de 982.563,3 km². Além de contemplar os diversos municípios impactados pelo Projeto de Integração do São Francisco (PISF) nos estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, o Centro desempenha um papel fundamental na reabilitação de animais silvestres. Essas ações de conservação ex situ são realizadas em sua unidade do CETAS, onde animais provenientes das atividades de supressão do PISF e das operações de combate ao tráfico de fauna, conduzidas por órgãos municipais, estaduais e federais, são acolhidos e cuidados.

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São 12 anos de monitoramento. Este é um monitoramento de fauna, de longa duração, realizado na Caatinga Sensu Stricto por nossos analistas ambientais e pesquisadores. 

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